Teste Independência do Brasil Bem-vindo ao Teste Independência do Brasil Realizada a emancipação política em 1822, o Estado no Brasil: Sofreu uma prolongada e difícil etapa de consolidação, tal como ocorreu com os demais países da América do Sul. Vivenciou, tal como ocorreu com o México, um longo período monárquico e uma curta ocupação estrangeira. Adquiriu um espírito interior republicano muito semelhante ao argentino, apesar da forma exterior monárquica. Surgiu pronto e acabado, em razão da continuidade dinástica, ao contrário do que ocorreu com os demais países da América do Sul. Desconheceu, ao contrário do que ocorreu com os Estados Unidos, guerras externas e conflitos internos. Nenhum Independência do Brasil: A Independência do Brasil, em 1822, foi fruto de uma série de fatores cujo ponto de partida se pode localizar na vinda da família real para o Brasil, em 1808. Com a Corte no Brasil e a sede da monarquia para cá transmutada, deflagrou-se uma verdadeira inversão de papéis, tornando-se Portugal uma “colônia de uma colônia sua”. A tentativa de Portugal de reverter essa situação e tornar-se novamente metrópole do Brasil foi revelada de forma mais contundente através da: Inconfidência Mineira, de 1789. Revolução Praieira, de 1848. Revolução Francesa, de 1789. Revolução Pernambucana, de 1817. Revolução do Porto, de 1820 Nenhum Com relação à África portuguesa, a emancipação política do Brasil em 1822: Levou ao aparecimentos de movimentos pela independência em Angola e Moçambique, que só se tornariam vitoriosos ao final do século XIX. Provocou o desinteresse português na manutenção dos seus domínios no ultramar e o abandono dessas possessões a outras potências europeias. Acarretou a suspensão definitiva do tráfico negreiro como uma forma de retaliação do governo português contra sua ex-colônia. Provocou fortes reações nas elites angolanas, a ponto de alguns setores manifestarem interesse em fazer parte do Império Brasileiro. Levou a Coroa portuguesa a implementar regimes de segregação racial em suas possessões africanas, inspirados na experiência inglesa na África do Sul. Nenhum A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808.NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997.Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem: obtido o apoio do grupo constitucionalista português provocado os movimentos separatistas das províncias motivado as revoltas escravas contra a elite colonial incentivado o clamor popular por liberdade enfraquecido o pacto de dominação metropolitana Nenhum No clima das ideias que se seguiram à revolta de São Domingos, o descobrimento de planos para um levante armado dos artífices mulatos na Bahia, no ano de 1798, teve impacto muito especial; esses planos demonstravam aquilo que os brancos conscientes tinham já começado a compreender: as ideias de igualdade social estavam a propagar-se numa sociedade em que só um terço da população era de brancos e iriam inevitavelmente ser interpretados em termos raciais. MAXWELL. K. Condicionalismos da Independência do Brasil. In: SILVA, M.N. (coord.) O Império luso-brasileiro, 1750-1822. Lisboa: Estampa, 1986. O temor do radicalismo da luta negra no Haiti e das propostas das lideranças populares da Conjuração Baiana (1798) levaram setores da elite colonial brasileira a novas posturas diante das reivindicações populares. No período da Independência, parte da elite participou ativamente do processo, no intuito de: atender aos clamores apresentados no movimento baiano, de modo a inviabilizar novas rebeliões, garantindo o controle da situação. firmar alianças com lideranças escravas, permitindo a promoção de mudanças exigidas pelo povo sem a profundidade proposta inicialmente. instalar um partido nacional, sob sua liderança, garantindo participação controlada dos afrobrasileiros e inibindo novas rebeliões de negros. impedir que o povo conferisse ao movimento um teor libertário, o que terminaria por prejudicar seus interesses e seu projeto de nação. rebelar-se contra as representações metropolitanas, isolando politicamente o Príncipe Regente, instalando um governo conservador para controlar o povo. Nenhum A transferência da corte trouxe para a América portuguesa a família real e o governo da Metrópole. Trouxe também, e sobretudo, boa parte do aparato administrativo português. Personalidades diversas e funcionários régios continuaram embarcando para o Brasil atrás da corte, dos seus empregos e dos seus parentes após o ano de 1808. NOVAIS, F. A.; ALENCASTRO, L. F. (Org.). História da vida privada no Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1997. Os fatos apresentados se relacionam ao processo de independência da América portuguesa por terem: Obtido o apoio do grupo constitucionalista português. Enfraquecido o pacto de dominação metropolitana. Provocado os movimentos separatistas das províncias. Incentivado o clamor popular por liberdade. Motivado as revoltas escravas contra a elite colonial. Nenhum A independência brasileira é fruto mais de uma classe do que da nação tomada em seu conjunto. Caio Prado Jr. Identifique a alternativa que justifica e complementa o texto. A independência foi liderada pelas camadas populares e acompanhada de profundas mudanças sociais. O movimento da independência foi uma ação da elite, preservando seus interesses e privilégios. A aristocracia rural não temia a participação da massa escrava no processo, extinguindo a escravidão logo após a independência. Os vários segmentos sociais uniram-se em função da longa Guerra de Independência. Os setores médios urbanos comandaram a luta, fazendo prevalecer o modelo político dos radicais liberais. Nenhum No tempo da independência do Brasil, circulavam nas classes populares do Recife trovas que faziam alusão à revolta escrava do Haiti: Marinheiros e caiados Todos devem se acabar, Porque só pardos e pretos O país hão de habitar.AMARAL, F. P. do. Apud CARVALHO, A. Estudos Pernambucanos. Recife: Cultura Acadêmica, 1907. O período da independência do Brasil registra conflitos raciais, como se depreende: Da rejeição aos portugueses, brancos, que significava a rejeição à metrópole, como ocorreu na Noite das Garrafadas. Do apoio que escravos e negros forros deram à monarquia, com a perspectiva de receber sua proteção contra as injustiças do sistema escravista. Dos rumores acerca da revolta escrava do Haiti, que circulavam com a população escrava e entre os mestiços pobres, alimentando seu desejo de mudança. Do repúdio que os escravos trabalhadores dos portos demonstravam contra os marinheiros, porque estes representavam a elite branca opressora. Da expulsão de vários líderes negros independentistas, que defendiam a implantação de uma república negra, a exemplo do Haiti. Nenhum Time's up